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A Cultura Organizacional e suas discordâncias: saiba mais

Toda empresa guarda em si um conjunto complexo de hábitos, crenças, valores, atitudes, normas e linguagens. Entender que o comportamento dos colaboradores é influenciado pela cultura organizacional traz a necessidade de conhecê-la como parte fundamental para o sucesso da sua empresa.

Aqui estou falando da identidade da empresa

Esse conjunto cultural de que falamos, imprime a marca da organização. É algo que mantém todos os funcionários motivados. Importante, não é mesmo?

Dada a importância que possui, a cultura organizacional não pode ser relegada ao esquecimento, ao contrário, ela deve ser trazida à superfície do dia a dia da empresa.

Por isso, ficam os questionamentos: Você conhece a cultura organizacional da sua empresa? A sua equipe é o retrato da cultura organizacional da mesma? 

Neste artigo, mostrarei o que você precisa saber sobre cultura organizacional. Veja os tópicos que abordados a seguir:

  • O que é cultura organizacional;
  • As vantagens e desvantagens da cultura nas empresas;
  • Discordâncias dentro da cultura organizacional;
  • Como lidar com as discordâncias existentes;

Venha junto nesta leitura e tire suas dúvidas.

O que é Cultura Organizacional

O conceito de cultura organizacional é tudo que envolve a rotina de uma empresa e funciona como diretriz para guiar o comportamento e a mentalidade de seus membros. 

Isso engloba uma série de coisas, tais como: as práticas, os hábitos, os comportamentos, os símbolos, os valores, os princípios, as crenças e muito mais.

Como a cultura é algo abrangente e complexo, a empresa precisa oferecer a direção aos colaboradores a fim de que eles saibam o que seguir para manter a identidade da empresa.

É por isso que não se pode separar a cultura organizacional da liderança, elas andam juntas. 

Desta forma, o líder precisa alinhar o que é aceito dentro da empresa e colocá-lo em prática.

A cultura da empresa possui elementos que devem ser disseminados entre todo o seu pessoal, e isso é escolhido para dar uma visão clara de onde a empresa quer chegar.

Pode-se citar como exemplos o jeito que a empresa mede um bom trabalho; se a empresa é adepta de inovação; se é aberta a ideias; se valoriza o aprendizado. 

Tudo isso passa pela liderança!

O líder é peça fundamental na construção da cultura organizacional, pois o caminho que ela percorre, mesmo sendo criada também pelos colaboradores no dia a dia, passa pelas mãos dele. Diante disso, vê-se que o líder aqui é um modelo, o qual o colaborador irá seguir ou não.  

Você também pode gostar de ler: Liderança na prática: o que você precisa saber para ser um líder de sucesso

As vantagens e desvantagens da cultura nas empresas

Você pode estar se perguntando: Qual a vantagem de eu criar e alimentar a cultura organizacional na minha empresa?

A cultura traz para o seu conhecimento as relações humanas presentes na sua empresa. Mostra o comportamento dos seus funcionários. É daí que se pode traçar os caminhos estratégicos para conduzir as melhores mudanças.

À vista disso, a cultura da empresa é uma referência para os colaboradores e reforçá-la, no que tem de positivo, acaba por guiar a equipe na direção do sucesso.

Uma boa cultura organizacional também retém talentos que alinham seus valores pessoais com os propósitos da empresa.

E desvantagem? Existe?

Sim! Se a cultura da empresa não é clara, acarreta em uma série de dificuldades para a gestão. Já na entrevista de seleção a dificuldade aparece: como contratar alguém se o que se busca é o alinhamento dos valores do candidato à cultura da organização?

Mas o que é mais preocupante é a desmotivação e falta de comprometimento dos colaboradores quando não se tem uma cultura organizacional bem pontuada.

 Discordâncias dentro da Cultura Organizacional

A discordância na cultura organizacional pode aparecer de duas formas. A primeira, como mencionei, é quando esta cultura não tem uma boa definição e os colaboradores, inclusive as lideranças, não sabem como cultivar a identidade da empresa.

Nesse caso, com tanta informação e pouca diretriz, as pessoas se comportam de maneiras variadas no ambiente de trabalho. Até mesmo vivenciam discordâncias umas com as outras e isso não é interessante para a saúde da empresa.

Há também os casos dos colaboradores que não abraçam a cultura organizacional da empresa, seja por motivos pessoais ou porque não “compram” a visão de futuro da mesma.

Esta discordância tem que ser resolvida muito rapidamente.

A outra forma se dá quando o líder não pratica a cultura que prega. De pouco adianta pregar algo que não se vive.

Aqui se trata de uma liderança que conhece a identidade da empresa, mas não a propaga. Este comportamento é extremamente prejudicial à equipe, visto que é percebido por ela e questionado, obviamente. 

Desta forma, reforço o seguinte, os colaboradores podem até caminhar sozinhos por um período, mas eles querem que a direção seja dada por um grande líder.

Como lidar com as discordâncias existentes

É chegado o momento de você saber. Se existem discordâncias sobre a cultura organizacional na sua empresa, você precisa lidar com isso e, com técnica e conhecimento, eliminar tais objeções.

E como fazer? 

Siga estas instruções abaixo para criar um ambiente propício à boa cultura organizacional sem discordâncias.

  • Conduza uma pesquisa que meça a satisfação dos colaboradores e identifique os problemas.
  • Defina os três pilares: Missão, Visão e Valores;
  • Organize eventos para reforçar a cultura da empresa;
  • Capacite os líderes para promoverem os valores da empresa;
  • Deixe claras as diretrizes comportamentais da empresa de forma transparente e acessível;
  • Garanta que todos os colaboradores recém-contratados passem por um processo de onboarding (programa de integração e acolhimento);
  • Invista em programas que despertem a vontade coletiva de trabalhar em prol da organização;
  • Seja um líder que conhece a cultura organizacional da empresa e a prática no cotidiano;

Você acredita que pode criar uma cultura organizacional sem discordâncias na sua empresa? Conte pra mim se as dicas dadas neste artigo podem ajudar.

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Teoria da Carga Cognitiva: como a mudança de rotina afeta a produtividade

Como você se comporta em meio a uma crise? Você reconhece o que está sentindo? Este assunto é muito pertinente ao momento, pois, infelizmente, estamos no meio de uma crise sanitária. É hora de descobrir o que a Teoria da Carga Cognitiva diz a respeito do assunto.

Toda crise gera mudanças no cotidiano de qualquer pessoa, afetando a rotina e a criatividade. 

E mesmo adotando as medidas físicas para transpor uma crise, é claro que o seu psicológico também sofre as consequências.

Seria possível, ainda que no meio da tempestade, conseguir níveis de produtividade interessantes

A resposta é sim! Mesmo que tenhamos a sensação de estar distraídos, de que nossa concentração tirou férias e de que a única constância existente é a de uma enorme fadiga mental, é possível ser produtivo.

Para isso é preciso compreender a Teoria da Carga Cognitiva e a forma como ela pode ajudar nessa missão

Você deseja caminhar com direcionamento e clareza em meio às crises que aparecem?  

Deseja saber o que é a Teoria da Carga Cognitiva? 

Então, continue comigo neste artigo, pois irei mostrar onde ficam as luzes. 

O que é a Teoria da Carga Cognitiva?

A teoria psicológica, Teoria da Carga Cognitiva, vem do contexto da Educação e foi desenvolvida pelo psicólogo educacional australiano John Sweller

A carga cognitiva está relacionada com a quantidade de informações que a memória de trabalho pode armazenar ao mesmo tempo, afirmando também, que esta memória é limitada.

Ela é limitada, tanto na quantidade de armazenamento quanto na retenção de informações, e aqui temos o problema.

Sendo assim, esta memória operacional tem suas particularidades voltadas para resolver situações. Ou seja, dizem respeito às memórias adquiridas que nos fazem usar o “piloto automático” vez ou outra.

Então, como em meio a uma crise, podemos utilizá-la do melhor jeito?

Devemos conceber que quanto menos você estiver familiarizado com uma tarefa, mais trabalho terá para realizá-la

À vista disso, com todas as novidades que vivenciamos em meio a uma crise, posso dizer com certeza, que estamos a sobrecarregá-la.

E, tendo um excesso de carga cognitiva, passamos mais tempo agindo como novatos nas atividades do que como especialistas.

É uma situação que não há como fugir, principalmente porque se quer manter um alto nível de produtividade, lidar com esta “não rotina” e preservar nossa sanidade mental.

Portanto, siga na leitura deste artigo para entender como a Teoria da Carga Cognitiva influencia na sua vida e quais opções temos para lidar com a sobrecarga. 

Tempos incertos; hábitos incertos

Não é privilégio de ninguém ter um comportamento incerto numa crise. 

Todos podem apresentar hábitos incertos, mas é preciso ser compreensivo consigo mesmo e buscar tirar o melhor aprendizado disso.

Imagine que num cenário rotineiro, você acorda no mesmo horário, faz sua higiene, toma seu café da manhã e cuida do que está habituado a fazer antes de sair para o trabalho. 

De uma hora para outra, você tem tarefas a fazer que não requerem que esteja às 8 da manhã no escritório. Com certeza o horário de acordar irá sofrer alguma mudança.

Ou ainda, é possível ir para o ambiente de trabalho, mas lá não se pode cumprimentar o colega como de costume, os espaços estão demarcados e você, obrigatoriamente, cria novos hábitos para conviver com seus colegas.

Agora, com esta pandemia da Covid-19, instalada por vários meses, já temos clareza sobre alguns novos hábitos, mas os tempos ainda são incertos.

Temos criado hábitos indefinidos que interferem na nossa produtividade, além do externo que nos afeta drasticamente. 

A mudança acontece quase que diariamente e ainda teremos este terreno oscilante por mais algum tempo.

É preciso ter consciência do que se vive numa crise e buscar as alternativas possíveis. Seja para sair dela ou para conviver com ela.

Você também pode gostar de ler: Se adaptar às mudanças gera desconforto? Mas o que é conforto?

Por que a mudança de rotina afeta a produtividade? 

Estar em uma crise, muda a rotina e afeta diretamente a produtividade, pois nos tira do nosso “lugar comum”, tira-nos do que estamos condicionados a fazer. 

O que era feito no piloto automático, e não utilizava espaço na memória de trabalho, passa a ser um evento novo e a roubar o nosso tempo e concentração. 

Um exemplo disso é a ocasião de uma reunião de trabalho. 

Quando se está na empresa, você entra na sala, senta-se e emite sua opinião ou dá a sua contribuição, é um terreno conhecido. 

Em meio a uma crise, a rotina já está abalada, seja nos horários, seja nos locais. 

Usando o exemplo anterior, a mesma reunião que você participaria na empresa, agora pode ser no Home Office e passa a ser necessário organizar inúmeras coisas dentro de casa para que se possa participar daquela reunião. 

A sua mente precisa dar conta de muito mais situações! E, lembre-se, a nossa mente operacional é limitada.

Estas pequenas mudanças podem trazer uma modificação negativa no seu rendimento. Quando estamos nervosos ou com o psicológico mexido, a capacidade da memória operacional é restringida

E isso reduz a produtividade porque aquilo que é conhecido adquire novas nuances e nos toma mais tempo. 

De acordo com a teoria vista, a nossa “carga cognitiva” particular exigida em grande parte do que costumávamos fazer aumentou. Além de que, as interrupções a que somos submetidos na crise se tornaram muito mais presentes. Estes são apenas dois exemplos dos porquês da nossa memória de trabalho ter diminuído.

E como lidar com isso?

 É possível ter mais produtividade mesmo na adversidade 

O cenário de uma crise não é agradável, na discussão acima você percebeu que ficamos mais distraídos, preocupados, ansiosos, e não damos conta de mostrar nosso desempenho adequadamente. 

Em alguns casos, como neste atual, teme-se até pela saúde ou vida. 

E, mesmo assim, na adversidade, podemos ser mais produtivos? 

Sim, podemos! A Teoria da Carga Cognitiva nos diz que nossa memória de trabalho – esta memória de operação que age na resolução de problemas – fica sobrecarregada nas crises. Então, temos que enfrentar as crises para administrar nossa memória a fim de que produzamos bem.

Primeiramente, tem-se que resolver o problema se estiver ao seu alcance. Ou seja, diminuir os sequestradores da atenção e tornar a carga cognitiva mais administrável. 

Para minimizar os efeitos da crise e otimizar a memória de trabalho, siga estas dicas: 

  • Estabeleça as rotinas possíveis, horário de acordar, por exemplo;
  • Esforce-se para controlar o estresse;
  • Tenha metas realistas e realizáveis;
  • Seja duro com as distrações, afaste-as como puder;
  • Procure concentrar a sua atenção em uma coisa de cada vez;
  • Reduza o espaço dos problemas dividindo-os em partes; 

Agora que você sabe de alguns detalhes da Teoria da Carga Cognitiva e seus impactos na sua rotina, você está disposto a investir nas mudanças necessárias para ter uma maior produtividade? 

Coloque as orientações em prática e me conte como foi.

 Leia mais: Síndrome de Burnout: como identificar, como evitar e como tratar?

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Discursos malditos e não ditos no poder da comunicação organizacional

O ser humano é um ser de comunicação! Você já percebeu que a comunicação é o que permeia a nossa evolução como seres humanos? Se pensarmos de forma antropológica, a comunicação foi o que permitiu a humanização. Com a comunicação organizacional não é diferente.

Quando surge a comunicação por gestos a partir do nossos ancestrais já temos o início do nosso “nos tornar humanos”.

Depois surge a linguagem falada e articulada, não como conhecemos hoje, claro! Mas já éramos humanos, propriamente ditos. 

De lá para cá, elevamos à potência máxima nossa habilidade de comunicação. Visto que utilizamos a comunicação nos vários ambientes, de várias formas e com a “pegada” certa para a ocasião. Questão de habilidade.

Nas empresas não poderia ser diferente. E, nelas, podemos usar a comunicação organizacional de forma a promover o ambiente propício para a melhor convivência e também para o alcance dos objetivos a que se propõe a empresa.

Desta forma, neste artigo você saberá como o discurso feito influência na comunicação organizacional, sejam eles discursos mal ditos ou a ausência do discurso- não ditos – que também exerce um grande poder aqui. 

Saberá, também, o que é a comunicação organizacional e as influências que ela tem sobre o seu pessoal.

Está preparado? Que tal observar os vários discursos dentro da empresa na qual você está inserido e poder compreendê-los com clareza? 

E, ainda mais, que tal usar esta clareza para agir melhor?

 O que abrange a comunicação organizacional?

Segundo o site da Endeavor a comunicação organizacional é responsável pela gestão dos relacionamentos com os públicos de uma organização. Tem o grande objetivo de otimizar tais relacionamentos, buscando a sintonia de interesses entre a empresa e estes públicos internos e externos. 

Sendo a comunicação intraorganizacional a que se refere ao público de dentro da empresa e a comunicação extraorganizacional, aquela que se vale das relações fora da empresa, as relações exteriores.

Ambas necessitam ser desenvolvidas como habilidades na empresa para evitar ruídos na comunicação e conflitos que atrapalhem o bom relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho e fora dele quando nos referimos à comunicação extraorganizacional.

Visto isso, é certo que precisamos cultivar a habilidade da comunicação. Então, como fazê-lo?

Primeiro precisamos entender o que são os discursos, matéria-prima para a comunicação organizacional

Ter um olhar carinhoso para com eles e entender o que é um discurso mal dito e um discurso não dito, fará uma enorme diferença no seu dia a dia, pois tenha certeza que estes discursos estão presentes nas empresas, quer queiramos ou não.

Leia mais: Comunicação nas empresas: um guia completo e prático

Discursos mal ditos

Em sua literalidade, discurso é a manifestação concreta da língua, é a comunicação oral ou escrita que pressupõe um locutor e um interlocutor. 

Por isso a importância do discurso dentro das organizações, pois nele é colocado para fora o que vai à cabeça, o que se pensa e se propõe fazer nas relações e neste caso, na organização.

Deve-se ter uma atenção especial para os termos referidos neste artigo, ou sejam o discurso mal dito e o discurso não dito, uma vez que eles podem minar o bom relacionamento na sua empresa.

Estes termos foram detalhados no capítulo 6 do livro
Organizações – Um universo de discursos bem-ditos, mal-ditos e não-ditos de Arthur Roman.

Deste podemos entender que os discursos mal ditos são produzidos na clandestinidade, desautorizados, não-oficiais, inconsequentes e, muitas vezes, irresponsáveis. Aparecem normalmente nas chamadas “rádio corredor”, “rádio peão” e “rádio cafezinho”. 

São a piada, as bobagens, as brincadeiras, as “sacanagens”, as fofocas, os boatos e os rumores compartilhados pelos colaboradores no ambiente de trabalho.

Diz-se que estes discursos mal ditos coexistem com os outros discursos em uma organização e que não se pode eliminá-los, pois é inerente ao meio. 

No entanto, pode-se usá-los em favor da comunicação organizacional.

Quer ver? Entenda também o que são os discursos não ditos.

Discursos não ditos

Os discursos não ditos podem ser considerados como um tipo de discurso perigoso à saúde da sua empresa. 

Estes discursos são os mal-ditos impedidos de serem expressos, silenciados por conta de uma censura, explícita ou não. Coisa bem corriqueira em uma organização que preza pelo chefe autoritário, frio.

O grande problema dos discursos não ditos é que o que é voluntariamente calado faz surgir a amargura, o desânimo e a inércia. 

Um colaborador que não pode se expressar, nem mesmo por meio do discurso mal dito, tende a adoecer e trabalhar contra.

Por isso, uma comunicação organizacional planejada e estruturada é ponto crucial para que as relações funcionem dentro da sua empresa, destacando-a.

Como isso tudo influencia na equipe?

Influencia diretamente! E, se não tiver um olhar atento do líder, influenciará negativamente.

Caso nenhuma atitude seja tomada para ordenar a existência dos discursos mal ditos e acabar com os discursos não ditos, claramente teremos um problema de comunicação organizacional dentro da empresa.

Teremos uma comunicação com ruídos, que causa mal-estar e insegurança para os colaboradores. Isto acarreta na promoção de um ambiente hostil que, certamente, refletirá nos resultados buscados pela empresa.

Sendo assim, como atuar sobre os vários discursos e fazer valer a boa comunicação organizacional? 

Primeiro é preciso fazer uso dos discursos bem-ditos.

De acordo com o autor do livro, estes discursos são os institucionais, autorizados, planejados e divulgados pelos canais oficiais formais ou informais da empresa. 

Quando os colaboradores tiverem clareza sobre os objetivos da empresa, haverá ainda o discurso mal dito, a “rádio corredor”, mas este é colocado em xeque pelo fato de a informação ser direta e clara a todo momento. 

E, consequentemente, os discursos não ditos podem ser até eliminados, desde que a empresa tome atitudes para ser ouvinte.

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Atitudes para uma boa comunicação organizacional

  • Pratique o discurso bem dito dentro da sua empresa;
  • Use canais diversos como intranet, e-mail, jornais corporativos, murais para informar fatos, mudanças e informações aos integrantes da organização.
  • Abra um canal para que os discursos não ditos sejam externados e incentivados;
  • Assuma o compromisso de dar retorno às sugestões ou reclamações;
  • Promova a avaliação 360º, nela os profissionais podem ser avaliados por todos que estão ao redor dele;
  • Faça acontecer o diálogo sobre o desempenho profissional entre colaboradores e seus gerentes;
  • Tenha um perfil de gerência de flexibilidade, benevolência e tolerância;
  • Propicie que a interação humana na sua empresa seja agradável;

São muitas atitudes que devem ser tomadas ou aperfeiçoadas. Assim lhe parece?

Calma! Posso afirmar que todas estas atitudes são fundamentais para fazer a melhor comunicação nas organizações.

Você está preparado para sentir a melhora nas relações dentro da organização? Então comece hoje mesmo a exercitar a comunicação organizacional.

 Complemente a sua leitura assistindo ao vídeo abaixo, no meu Canal do Youtube: Vanusa Cardoso Coaching.

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Comunicação nas empresas: um guia completo e prático

Rádio peão, ruídos e conflitos são apenas alguns dos indicadores de que a comunicação nas empresas vai de mal a pior. Dada a relevância deste assunto, resolvi fazer um guia completo trazendo a tona questões relevantes sobre comunicação organizacional.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Project Management Institute, 64% das empresas brasileiras sofrem com problemas na comunicação. Essa realidade pesarosa nem precisa ser pesquisada, pois basta uma visita nas empresas para perceber que as falhas de comunicação estão por toda parte, desde os avisos mais básicos até os objetivos estratégicos mal alinhados.

A boa notícia é que tal realidade pode ser mudada e exponencialmente melhorada por meio de conhecimentos, métodos e engajamento de equipe.

Sabendo dessa condição, preparei um guia completo sobre comunicação nas empresas. Se você deseja saber mais sobre o assunto, bem como descobrir as formas de melhorar a comunicação com a sua equipe, siga com a leitura até o final.

Ao avançar com a leitura você terá plenas condições de avaliar, entender e desenvolver a comunicação dentro da sua empresa ou do ambiente em que trabalha.

Vamos lá?

Comunicação nas empresas: o que é e como acontece

Comunicar-se é uma ação antiga, assim como, são antigos os problemas relacionados a ela. Contudo, essa é uma necessidade básica proveniente de um processo que precisa ser entendido para que aconteça com o sucesso desejado.

Em sua essência, a comunicação envolve a troca de informações entre dois ou mais indivíduos por meio de linguagens, sinais, gestos ou elementos que sejam entendidos pelas partes.

É preciso que exista o entendimento dos elementos que transmitem as mensagens para que o processo de comunicação tenha sucesso, ou seja, que a mensagem chegue no destino de forma clara e objetiva.

Por mais que este seja um processo extremamente primitivo é muito fácil gerar interpretações equivocadas que acabam, muitas vezes, causando problemas sérios dentro das empresas, como desmotivação, brigas, falta de objetividade, improdutividade e entre outros.

Sendo assim, este processo que é comum na sociedade, tem uma forte relevância dentro das organizações. 

A comunicação nas empresas não foge à regra quando se fala em autoconhecimento, inteligência emocional e melhoria contínua.

Leia mais: O líder do futuro faz eco na vida das pessoas

A estrutura da comunicação organizacional

Antes de seguir em frente com o nosso guia completo de comunicação nas empresas, é inevitável entender a estrutura da comunicação organizacional.

Esse entendimento facilita que líderes e liderados compreendam suas responsabilidades, direitos e deveres dentro do processo de comunicação. 

Todo processo de comunicação possui 4 elementos básicos e cada um deles tem papel fundamental no fluxo. Se houver inconsistência em algum desses elementos, possivelmente, haverá falha de comunicação.

Observe abaixo como é a estrutura da comunicação nas empresas:

Perceba que para existir um processo de comunicação é preciso que exista um emissor e um receptor. Além disso, a mensagem será transmitida por meio de um canal de comunicação, do qual falaremos ao longo deste artigo.

Desta forma, compreende-se que esse pode ser um processo cíclico acontecendo constantemente dentro das empresas, a exemplo das reuniões de alinhamento, como pode ser um processo pontual que acontece através da transmissão de um recado via telefone, como na ilustração.

Do mais simples ao mais elaborado, todo processo de comunicação terá suas particularidades e importância, pois uma mensagem mal transmitida é algo que se deve evitar a todo custo.

Tipos de comunicação nas empresas

Já que estamos falando sobre as singularidades do processo de comunicação, vale reforçar que existem diferentes tipos de comunicação nas empresas.

Algumas organizações podem explorar todos eles, enquanto que outras podem utilizar  somente alguns.

Disto isto, vejamos quais são os tipos de comunicação nas empresas:

Comunicação verbal: neste tipo de comunicação o que predomina é a fala. Ou seja, é um processo de envio de mensagem entre emissor e receptor que acontece de forma verbal, expressa por meio de uma conversa.

Comunicação escrita: como o próprio nome deixa claro, a escrita é quem protagoniza esse tipo de comunicação. Neste caso, a comunicação verbal ganha uma roupagem de escrita e por meio dela, enviando uma mensagem que demanda a leitura.

Comunicação não verbal: neste caso não se utiliza a comunicação verbal ou escrita, mas sim um fluxo de mensagem baseado em sinais que podem ser sonoros, visuais ou os dois ao mesmo tempo.

Cada um dos tipos de comunicação que acabamos de conhecer se dá por meio de um canal de comunicação para que a estrutura esteja, finalmente completa.

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Canais de comunicação

Lembra que ao falar sobre a estrutura da comunicação nas empresas, citei o canal como um importante elemento do processo? Talvez este seja um dos pontos altos deste guia, pois a escolha do canal influencia diretamente no sucesso da comunicação.

Conheça alguns dos principais canais de comunicação dentro das empresas:

Reuniões: este é um canal muito comum e conhecido, contudo nem sempre é utilizado em sua magnitude. As reuniões de alinhamento tem um poder singular e podem ser feitas de forma sistematizada para que sejam efetivas e objetivas ao mesmo tempo.

Planilhas: as planilhas também podem ajudar na organização de tarefas, projetos e escalas de trabalho de forma visual e prática. Se você deseja que o time tenha acesso e alimente a planilha simultaneamente poderá utilizar o Google Planilhas, como uma opção interessante.

Aplicativos de mensagens: algumas empresas têm sua própria ferramenta de comunicação assíncrona. Essa necessidade fica ainda mais latente quando se trata de uma equipe remota ou mista (algumas pessoas remotas e outras no escritório). O WhatsApp também pode ser um canal de comunicação se for interessante para a equipe, pois ele é muitíssimo particular.

Ferramentas de gerenciamento de tarefas: assim como os aplicativos de mensagens, algumas empresas adotam ferramentas institucionais de gerenciamentos de tarefas. Se esse não for o seu caso, que tal testar essa organização em conjunto com a sua equipe? Nas ferramentas de gerenciamento de tarefas é possível delegar atividades, acompanhar o andamento das tarefas, bem como fazer anotações marcando os envolvidos.

E-mails: assim como as reuniões de alinhamento o e-mail é um importante canal de comunicação do tipo escrita. Contudo, o uso de e-mail deve ser combinado e direcionado conforme a necessidade da equipe. É muito fácil uma tarefa ou recado cair no limbo dos e-mails se esse canal for não bem gerenciado.

Murais: esse canal de comunicação é extremamente visual e pode ser muito explorado pelos líderes e RHs para fazer comunicados, publicar escalas, avisos e até mesmo, indicadores de gestão à vista.

Relatórios: também do tipo escrita, os relatórios comunicam as mensagens de forma simples e prática, por meio de gráficos, análises estratégicas e condensamento de dados. É muito comum ouvir os líderes pedindo relatórios para entender o andamento dos resultados e se comunicar assertivamente com a equipe.

5 dicas para melhorar a comunicação com a sua equipe

Se você chegou até este ponto da leitura já compreendeu que é indispensável entender o processo e verificar quais tipos/canais de comunicação fazem parte do seu dia a dia, para então melhorar o seu fluxo comunicativo se assim o desejar.

Desta forma, eu não poderia fechar este artigo sem trazer algumas dicas do que pode ser feito para transformar positivamente a comunicação entre líder e liderados. 

Portanto, acompanhe comigo:

Dica 1) Defina os canais de comunicação

É de máxima importância que o líder defina aos canais de comunicação que serão utilizados pela sua equipe. Esse trabalho pode ser feito em conjunto a fim de que se alcance um maior engajamento no uso dos canais. Além de definir os canais é importante pensar o que se espera de cada um deles no que diz respeito a prazo de retorno, teor do conteúdo, responsabilidades e etc.

Dica 2) Cultive uma cultura de escuta

Para que a comunicação aconteça em sua essência é preciso que haja um emissor e um receptor da mensagem, ou seja, fala e escuta. O líder que se dispõe a ser um canal de escuta tanto quanto de fala, terá condições de entender sua equipe, estreitando os laços de profissionalismo e comprometimento. Além disso, poderá aproveitar ao máximo o potencial de todas as pessoas que fazem parte dela.

Dica 3) Tome cuidado com a linguagem corporal

Se você já ouviu falar em linguagem corporal, sabe que o corpo fala tanto quanto as palavras em si. A forma como você se comporta quando está transmitindo uma mensagem tem um poder singular. A posição do corpo, a expressão do rosto e os gestos não podem fugir do radar de um líder que deseja se comunicar bem.

Dica 4) Alinhe objetivos, metas e estratégia

Manter a equipe alinhada é peça chave no quebra-cabeça de um time de sucesso. Se as pessoas não sabem para que direção a empresa está indo, qualquer caminho pode parecer o certo. E não é! Somente com o alinhamento dos objetivos, estratégias e metas, ou seja, o que será feito para chegar onde se deseja, se tem capacidade de conduzir a equipe de forma harmônica rumo aos melhores resultados esperados. Ao fazer esse tipo de alinhamento, o comprometimento das pessoas tende a aumentar.

Dica 5) Dê feedbacks periódicos

Essa dica não poderia ficar de fora, pois eu percebo que muitos líderes esperam que as pessoas saibam o que fazer sem nem mesmo parar para explicar. O óbvio nunca é óbvio e somente por meio de feedbacks estruturados e empáticos, o líder conseguirá ter o melhor que o seu time pode dar.

Se você se interessa pelo tema comunicação, assista essa super Live que eu fiz com a Patrícia Calazans sobre: Comunicação consciente e o impacto nos relacionamentos.

Quem se comunica não se trumbica

Se ao percorrer as empresas eu encontrasse líderes genuinamente preocupados em colocar em prática algumas das dicas acima, certamente teríamos equipes mais motivadas, alinhadas e produtivas.

A comunicação nas empresas pode até ser desafiadora, entretanto existem maneiras simples, confiáveis e seguras de torná-la algo prazeroso e fluido, ainda que seja necessário falar sobre pontos de melhoria, metas e prazos.

Sendo assim, quem se comunica não se trumbica, como já dizia o meu avô.

Você sabia que no Vanusa Cardoso Academy temos um curso super bacana sobre Comunicação Não Violenta? Pois bem, nós temos! Para saber mais clique na imagem abaixo:

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Antes de ir embora comenta aqui embaixo quais são suas principais dificuldades com a comunicação da sua equipe.

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Como aprimorar seu autodesenvolvimento e crescer na carreira?

A partir de qual lente você tem olhado para sua carreira e sua vida? Winston Churchill, político e escritor britânico, afirmava que “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”.

Em qual dessas coisas você tem focado? Nos obstáculos ou nas chances?

Para quem deseja ter sucesso, é fundamental desenvolver uma mentalidade otimista e pronta para lidar com os desafios de maneira construtiva. Afinal de contas, desenvolvimento pessoal e profissional andam lado a lado.

Pensando nisso, apresentamos, a seguir, algumas dicas para você aprimorar seu autodesenvolvimento e ter crescimento na sua carreira. Confira:

Invista em autoconhecimento

“Quanto mais me conheço, mais me curo e me potencializo”. Já diria José Roberto Marques, presidente do IBC. Pare e pense: numa escala de 0 a 10, o quanto você tem investindo em seu autoconhecimento?

Pequenos hábitos, como reservar alguns minutos do dia para refletir sobre as atitudes que teve, podem fazer toda a diferença. Quais ações foram positivas e convergem com seu propósito? E quais não?

Outra sugestão é pedir o feedback de pessoas em quem confia. Pergunte a elas qual a opinião a respeito da sua conduta.

Mais uma dica: invista em processos de psicoterapia, coaching, reiki ou
massagem relaxante, meditação, essenciais para que mente, corpo e psiquê se mantenham saudáveis.

Também busque ferramentas científicas que ajudem você a ter mais clareza sobre seu potencial como exemplo o Extended DISC.

Saiba administrar o tempo

Para potencializar seu tempo é fundamental ser seletivo nas tarefas que realiza ao longo do dia.

Também é importante se apropriar de uma ferramenta simples e poderosa: a agenda. Por meio dela você se tornará mais organizado e eficiente.

No entanto, atenção: para tal, é fundamental utilizá-la SEMPRE, tanto para compromissos pessoais quanto profissionais. O que nos leva ao próximo tópico:

Tenha disciplina

21 dias. Esse é o tempo necessário para modificar um hábito simples. Se utilize disso como vantagem estratégica. Liste todos os padrões que gostaria de mudar e estabeleça o desafio de fazer isso rigorosamente por esse período de 21 dias.

A disciplina é indispensável para não perdermos o foco. Portanto, dê a si mesmo os comandos certos para você e cumpra!

Mantenha-se motivado

Você necessita de estímulos externos para fazer algo ou é uma pessoa que se automotiva?

Identifique o que realmente deixa você entusiasmado. Para tanto,  analise sua trajetória profissional e acadêmica e tente perceber quando e porque você foi mais feliz.

Também detecte as interferências, sejam internas ou externas, que roubam sua energia e empenho. Após isso, busque resolver tais interferências, assim conseguirá manter-se mais firme nos seus objetivos e sonhos.

Quer mais dicas? Prepararmos com todo carinho um e-book para você,  é gratuito!

E então? Gostou das dicas? Para ter acesso a muitas outras estratégias de aprimoramento pessoal e profissional baixe gratuitamente o nosso e-book Dicas de Autodesenvolvimento e Carreira.

Além dos tópicos aqui citados, abordamos outras habilidades como criatividade, liderança, comunicação, gestão de pessoas, e muitas outras. Até a próxima!

Líder, você já colocou um colaborador na geladeira?

Vamos lá a este artigo provocativo, polêmico e importantíssimo para você líder!

 
Líder, colocar um colaborador na geladeira é FINGIR que está tudo bem, quando na verdade você não acredita mais nele, não delega mais nenhum projeto desafiador, não o quer mais em seu time e está só “dando um tempo” para demiti-lo, por não ter coragem ou pela a famosa e “falsa economia”.

Comunicação Não-Violenta

Como praticar a Comunicação Não-Violenta?

A maior parte dos conflitos que temos com outras pessoas, seja em ambientes pessoais ou corporativos, é causado não propriamente pela divergência de opiniões, e sim pela forma como expomos nossas ideias.

Porém, quando nos propomos a falar sem julgamento e escutar genuinamente na essência, temos a oportunidade ímpar de vivenciar relacionamentos mais saudáveis.

Tendo isso em vista, o psicólogo Marshall Rosenberg desenvolveu o conceito de Comunicação Não-Violenta (CNV) com o intuito de estimular as pessoas a construírem relações mais empáticas. Neste post explicamos um pouco mais sobre esse método e damos dicas, com base nas quatro etapas da Comunicação Não-Violenta, de como criar relações mais pacíficas. Confira a seguir:

Afinal, o que é Comunicação Não-Violenta?

Esse conceito parte do pressuposto de que, embora desejemos a harmonia e a cooperação, o confronto com familiares, colegas de profissão e demais pessoas com opiniões ou culturas diferentes da nossa, nos induz a reações repetitivas e automáticas que perpetuam ciclos de emoções dolorosas. Raiva, punição, vergonha e culpa são alguns dos sentimentos que fazem parte dessa lógica comportamental.

Diante disso, a Comunicação Não-Violenta se baseia em habilidades de linguagem que reforçam a conexão do indivíduo com suas necessidades profundas, para que o mesmo possa deixar claro para o outro o que deseja e
desse modo seja capaz de estabelecer um diálogo mais assertivo.

Caso queira tornar-se mais consciente em suas respostas, continue a leitura e descubra como praticar a Comunicação Não-Violenta.

 

1. Observe de maneira descritiva e não julgadora

Há uma sutil diferença entre afirmar e julgar. O primeiro verbo se refere a uma descrição de fatos sem generalizações ou exageros linguísticos como “sempre”, “nunca”; e “jamais”. Já a segunda palavra está carregada de adjetivos que transformam um retrato particular sobre alguém numa história taxativa e geralmente parte de um ponto de vista arbitrário.

Por exemplo, a frase “Puxa vida, você nunca participa das confraternizações da empresa” tem um tom julgador, ao passo que, ao dizer “Puxa vida, você só veio duas vezes esse ano nas confraternizações. Sentimos saudade da sua presença!”, o gestor está praticando uma Comunicação Não-Violenta, pois ao invés de criticar o comportamento do colaborador está exprimindo sentimentos e estimulando o funcionário a participar das próximas celebrações.

Em outras palavras, evite fazer julgamentos, pois isso cria uma reação defensiva e exercite sua mente para que, cada vez mais, você seja capaz de expressar-se com compaixão.

 

2. Afirme o sentimento que a observação lhe desperta

Experimente nomear as suas emoções, isso faz com que o outro compreenda com mais facilidade o que você está sentindo. Tem enfrentando problemas de convivência com algum colega de trabalho? Diante de circunstâncias assim, a maioria de nós é impelido a fazer acusações e questionamentos.

Ao invés de assumir uma postura inquisitiva e propensa a interrogações tais como: “Por que você não fala comigo? Por acaso te fiz alguma coisa?”, treine identificar quais sensações essa situação lhe desperta, chame o colega para conversar e expresse seus sentimentos. Uma boa maneira de iniciar o diálogo seria: “Notei que temos conversado muito pouco (observação). Estou preocupado com isso”. Esse tom propicia a conexão entre os interlocutores e estimula ambos a buscarem um espírito de respeito mútuo e cooperação.

 

3. Fale dos desejos e necessidades que trazem esses sentimentos à tona

Ao compreender os seus sentimentos, você pode encontrar as necessidades e desejos por trás deles. Fazer declarações a respeito disso o ajudará a ter clareza sobre o que ocorre no seu coração ou no do outro no instante da
conversa.

Ao enfrentar um conflito no trabalho, uma pessoa que ainda está imersa no modo de se comunicar julgador diria: “Por que você vira a cara quando eu passo?”. Consegue notar a agressividade e estímulo ao confronto? Outro caminho mais conciliador seria utilizar as seguintes palavras: “Vejo que você afasta o olhar enquanto falo e anda falando tão baixo que mal posso escutá-lo (observação). Me sinto desconfortável (sentimento), pois preciso de um pouco de contato agora”. Bem melhor, não é mesmo?

 

4. Faça um pedido concreto para que a ação encontre a necessidade identificada

Por fim, peça de maneira clara e específica para a pessoa fazer algo concreto que irá satisfazer o desejo ou necessidade que acabou de identificar.

Um exemplo: ao invés de dizer “não quero que grite”, seria mais efetivo pedir que “fale num tom mais baixo”.

Para que o pedido não tenha um tom de exigência, permita que a outra pessoa diga não ou proponha alternativas.

E caso necessite de ajuda para se comunicar melhor (clique aqui), conte conosco. Teremos muito prazer em lhe ajudar a conectar-se melhor com os outros ao seu redor.

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Vou torcer para nos encontrarmos nesta formação e fazermos uma grande imersão de conhecimento.

Até breve,
 
Vanusa Cardoso
Psicóloga, Master Coach e Certificadora Extended Disc.

Tripé de inovação – Vanusa Cardoso Coaching, Qi Network e Resultados Digitais

Tripé de inovação – Vanusa Cardoso Coaching, Qi Network e Resultados Digitais, juntas!

Já ouviu falar em tripé de inovação? Foi exatamente isso que aconteceu com o case de inovação da ferramenta de avaliação de desempenho 360º da Resultados Digitais que irei compartilhar com você neste artigo e vídeo.

Acredito que, quando unimos talentos e expertises somados a união e cooperação, o resultado final é sempre extraordinário.

E foi isso que aconteceu, unimos forças para inovar e ajudar cada vez mais as pessoas!

A Resultados Digitais é uma empresa inovadora, que está em franca expansão e que investe constantemente nos seus talentos e processos de RH.

Há alguns anos a RD utilizava um processo de avaliação de desempenho 360º, no entanto, com o crescimento da empresa essa ferramenta foi se tornando cada vez mais morosa fazendo com que demandasse muito esforço da equipe interna de RH.

E chega então a hora de buscar por tecnologia para trazer eficiência e agilidade neste processo, por meio do tripé de inovação.

Existem no mercado algumas ferramentas padronizadas de avaliação de desempenho 360º. No entanto, todas as que conheço tem um investimento alto e também são pouco flexíveis quanto a customização.

E assim nasceu o tripé de inovação

A Resultados Digitais precisava inovar, a Qi Network (parceira Google) e especialista em inovação tinha as ferramentas e conhecimento profundo para que a automatização acontecesse, e a Vanusa Cardoso Coaching tinha a experiência e know-how técnico de muitas implantações de avaliação de desempenho 360º no mercado.

Foi assim que a mágica aconteceu, unimos nossas forças em prol de um mesmo objetivo!

O resultado desta inovação foi:

  • Economia de mais de R$ 60.000,00 (por semestre);
  • Melhoria significativa no processo de avaliação de desempenho 360º (redução de trabalho de uma semana para quatro horas);
  • Criação de cultura de inovação no time de RH;
  • Estímulo aos líderes a fazerem acontecer de forma eficaz este processo poderoso de avaliação de desempenho.

Provoco você que está lendo este artigo a parar por um instante e pensar: “Estou inovando em minha empresa”?
Será que existe algum processo que poderia ser mais eficaz?

Coaching é isso, estimula as empresas e pessoas a fazerem TBC a todo momento!

Sabe o que é o famoso TBC? T (Tira), a B (Bunda), da C (Cadeira).

Faça seu algo a mais, ouse, crie, faça parcerias com pessoas que você confia, vá além, pense fora da caixa!

Gratidão Qi Network e Resultados Digitais por essa parceria incrível que fizemos!

Parabéns especialmente a Daniele Kern (Talent Management da Resultados Digitais) por ousar ir além e buscar pela inovação dentro do RH.

Preparamos um vídeo contando mais como foi essa experiência de inovar a ferramenta de avaliação de desempenho 360º.

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Vamos que vamos, fazer acontecer!