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O Triângulo Dramático de Karpman: Como Quebrar Ciclos de Conflito no Mundo Corporativo

Introdução:

No ambiente corporativo, os conflitos são inevitáveis, mas a maneira como são gerenciados pode determinar o sucesso ou o fracasso de uma equipe. Uma das dinâmicas mais insidiosas que surgem nesses conflitos é o Triângulo Dramático de Karpman, um modelo psicológico que descreve como as pessoas podem assumir papéis de Vítima, Perseguidor e Salvador em situações de tensão. Compreender e desmantelar esse triângulo é essencial para líderes que desejam criar um ambiente de trabalho colaborativo e produtivo.

Entendendo o Triângulo Dramático de Karpman:

Desenvolvido pelo Dr. Stephen Karpman em 1968, o Triângulo Dramático é uma teoria de dinâmica interpessoal que descreve três papéis que as pessoas costumam adotar em conflitos:

  • Vítima: A pessoa que se sente oprimida ou injustiçada, frequentemente evitando a responsabilidade pessoal por sua situação. Exemplo em liderança: Imagine um líder que constantemente se queixa da falta de recursos e apoio da alta gestão, sentindo-se sempre sobrecarregado e sem alternativas. Este líder pode acabar paralisado, esperando que outros resolvam seus problemas, em vez de tomar a iniciativa de buscar soluções criativas ou negociar melhor com a liderança superior.
  • Perseguidor: O indivíduo que culpa ou critica a Vítima, muitas vezes adotando uma postura autoritária. Exemplo em liderança: Um gestor que continuamente repreende sua equipe por não atingir metas, sem oferecer suporte ou feedback construtivo, se coloca no papel de Perseguidor. Esse comportamento pode criar um ambiente de medo e ressentimento, onde a equipe se sente constantemente pressionada e desmotivada, levando a uma queda na produtividade e no moral.
  • Salvador: Aquele que tenta “resgatar” a Vítima, muitas vezes assumindo responsabilidades que não são suas. Exemplo em liderança: Um líder que frequentemente intervém para “salvar” os membros da equipe de seus próprios erros, sem permitir que eles enfrentem as consequências e aprendam com suas falhas, está no papel de Salvador. Esse comportamento pode impedir o desenvolvimento da equipe, pois os membros não são incentivados a desenvolver suas próprias habilidades de resolução de problemas e autonomia.

Separei uma leitura complementar que certamente irá enriquecer o seu conhecimento: Como Liderar a Geração TikTok: Conecte-se com uma Nova Onda de Talentos

Impactos no Ambiente Corporativo:

Quando o Triângulo Dramático se instala em uma equipe, ele pode criar um ciclo vicioso de conflitos e disfunções que são difíceis de quebrar. Estudos mostram que ambientes de trabalho onde esses padrões predominam apresentam índices mais altos de estresse, menor produtividade e maior rotatividade. De acordo com um relatório da American Psychological Association, o estresse relacionado ao trabalho custa às empresas americanas até US$ 500 bilhões por ano, com muitos desses custos relacionados a dinâmicas interpessoais disfuncionais .

A Psicologia do Conflito no Local de Trabalho:

O Triângulo Dramático é apenas uma manifestação de como os conflitos interpessoais podem se desenrolar no ambiente de trabalho. Segundo a Harvard Business Review, conflitos mal administrados podem diminuir a moral da equipe em até 60% e aumentar a probabilidade de rotatividade de funcionários . Além disso, um estudo do Workplace Conflict and Mediation Study mostrou que 85% dos empregados em todos os níveis experimentam algum tipo de conflito no trabalho, e 29% dos empregados enfrentam conflitos quase constantemente .

Como Quebrar o Triângulo Dramático:

  1. Reconheça os Padrões: O primeiro passo é reconhecer quando os membros da equipe estão assumindo esses papéis. Líderes devem estar atentos aos sinais de que alguém está se posicionando como Vítima, Perseguidor ou Salvador. Um estudo do Center for Creative Leadership sugere que líderes eficazes são aqueles que conseguem identificar e interromper padrões disfuncionais antes que eles se consolidem .
  2. Promova a Responsabilidade: Incentivar a responsabilidade pessoal é crucial para quebrar o ciclo. De acordo com a Society for Human Resource Management (SHRM), equipes com uma cultura forte de responsabilidade e autonomia têm 50% menos conflitos interpessoais, pois os funcionários são incentivados a resolver problemas diretamente e a assumir a propriedade de suas ações .
  3. Desenvolva a Comunicação Assertiva: Uma comunicação aberta e assertiva ajuda a prevenir a formação do Triângulo Dramático. A International Association of Business Communicators (IABC) destaca que empresas com práticas de comunicação eficazes são 3,5 vezes mais propensas a superar seus concorrentes, evidenciando a importância de um diálogo transparente e colaborativo.
  4. Invista em Treinamento e Desenvolvimento: Fornecer treinamento em inteligência emocional e resolução de conflitos pode equipar os funcionários com as habilidades necessárias para evitar cair nesses papéis e, em vez disso, adotar uma abordagem colaborativa. De acordo com a World Economic Forum, a inteligência emocional é uma das habilidades mais importantes para o sucesso no local de trabalho moderno, com 91% dos principais empregadores reconhecendo sua importância para a liderança eficaz .

Conclusão:
Desfazer o Triângulo Dramático de Karpman no ambiente corporativo exige vigilância, comunicação eficaz e uma cultura de responsabilidade. Líderes que conseguem identificar esses padrões e implementar mudanças eficazes podem transformar conflitos destrutivos em oportunidades de crescimento e colaboração. Ao fazer isso, não apenas melhoram a dinâmica de suas equipes, mas também impulsionam o desempenho organizacional.

Para líderes que desejam desenvolver suas habilidades de comunicação e resolução de conflitos, o workbook “Feedback na Prática” oferece ferramentas e técnicas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia. Clique aqui para saber mais!


Referências:

Imagem: Eduardo Lbm – http://WordPress.com

  1. American Psychological Association. (2017). “Stress in America: Paying With Our Health.” Retrieved from apa.org.
  2. Harvard Business Review. (2019). “How to Manage Conflict in Virtual Teams.” Retrieved from hbr.org.
  3. Workplace Conflict and Mediation Study. (2020). “The Cost of Conflict in the Workplace.” Retrieved from conflictmediation.org.
  4. Center for Creative Leadership. (2018). “The Role of Conflict in Leadership Development.” Retrieved from ccl.org.
  5. Society for Human Resource Management (SHRM). (2021). “Building a Culture of Accountability.” Retrieved from shrm.org.
  6. International Association of Business Communicators (IABC). (2020). “The Importance of Effective Communication in Business.” Retrieved from iabc.com.
  7. World Economic Forum. (2022). “The Future of Jobs Report.” Retrieved from weforum.org.
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Como Manter Minha Equipe Motivada sem Dinheiro?

Manter uma equipe motivada é um dos maiores desafios para líderes e gestores, especialmente quando os recursos financeiros são limitados. Motivação não se trata apenas de bônus ou recompensas financeiras, mas de criar um ambiente de trabalho positivo, engajador e que promova o desenvolvimento pessoal e profissional. Vamos explorar estratégias eficazes para manter sua equipe motivada usando meios não financeiros, lidar com colaboradores negativos e garantir que todos estejam alinhados com a visão da empresa.

A Importância da Motivação Não Financeira

A motivação não financeira é fundamental para manter o moral da equipe alto e garantir a produtividade a longo prazo. Estudos mostram que o reconhecimento, a comunicação clara, e as oportunidades de desenvolvimento são tão, se não mais, importantes do que recompensas financeiras.

Estratégias para Manter a Equipe Motivada

1. Reconhecimento e Apreciação

O reconhecimento é uma das formas mais poderosas de motivar os colaboradores. Um simples “obrigado” ou um elogio público pode fazer uma grande diferença.

Práticas:

  • Crie um sistema de reconhecimento mensal, onde colaboradores são destacados por suas contribuições.
  • Envie notas de agradecimento personalizadas para reconhecer esforços individuais.

2. Oportunidades de Desenvolvimento

Oferecer oportunidades para crescimento e desenvolvimento profissional pode manter os colaboradores engajados e motivados.

Práticas:

  • Organize workshops, treinamentos e cursos que ajudem no desenvolvimento de habilidades.
  • Crie planos de carreira claros, mostrando aos colaboradores o caminho para o crescimento dentro da empresa.

3. Ambiente de Trabalho Positivo

Um ambiente de trabalho positivo é crucial para a motivação da equipe. Isso inclui tanto o ambiente físico quanto a cultura organizacional.

Práticas:

  • Promova um ambiente de trabalho colaborativo e de apoio.
  • Assegure que o espaço físico seja confortável e propício ao trabalho.

4. Comunicação Aberta e Transparente

A comunicação clara e aberta ajuda a construir confiança e engajamento entre a equipe.

Práticas:

  • Realize reuniões regulares para discutir metas, desafios e sucessos.
  • Incentive feedback e sugestões dos colaboradores.

5. Autonomia e Responsabilidade

Dar autonomia aos colaboradores e permitir que eles tomem decisões pode aumentar o senso de responsabilidade e pertencimento.

Práticas:

  • Delegue tarefas e confie nos colaboradores para tomar decisões.
  • Encoraje a tomada de iniciativa e a inovação.

Separei uma leitura complementar, tenho certeza que você irá apreciar: Como Dar um Feedback de melhoria a Alguém?

Lidando com Pessoas Negativas na Equipe

Ter pessoas negativas na equipe pode ser desafiador e afetar a moral de todos. É essencial abordar essas situações de forma assertiva e humanizada.

1. Identifique a Causa da Negatividade

Compreender a causa da negatividade é o primeiro passo para resolver o problema.

Práticas:

  • Tenha conversas individuais para entender o que está causando o comportamento negativo.
  • Ofereça suporte para resolver problemas pessoais ou profissionais que possam estar afetando o colaborador.

2. Defina Expectativas Claras

Assegure-se de que todos os colaboradores entendam suas responsabilidades e as expectativas da empresa.

Práticas:

  • Estabeleça metas claras e mensuráveis.
  • Dê feedback regular e construtivo.

3. Promova a Cultura de Colaboração

Incentive a colaboração e o apoio mútuo entre os membros da equipe.

Práticas:

  • Realize atividades de team building para fortalecer os laços entre os colaboradores.
  • Promova uma cultura onde todos se sintam valorizados e respeitados.

Dá uma olhada enste vídeo complementar:

Como Trazer Colaboradores Desmotivados para o Time

Enfrentar a resistência de colaboradores que não compram a visão da empresa pode ser um grande desafio. Aqui estão algumas estratégias para trazer essas pessoas para o time e não se deixar influenciar negativamente.

1. Entenda Suas Perspectivas

Escute os colaboradores desmotivados e tente entender suas preocupações e pontos de vista.

Práticas:

  • Realize reuniões individuais para discutir suas preocupações e sugestões.
  • Mostre empatia e esteja disposto a considerar suas ideias.

2. Inspire com o Exemplo

Lidere pelo exemplo e mostre a importância de estar alinhado com a visão da empresa.

Práticas:

  • Seja um modelo de comportamento positivo e motivador.
  • Compartilhe histórias de sucesso e conquistas da equipe.

3. Integração e Envolvimento

Envolva os colaboradores desmotivados em projetos e decisões importantes para que se sintam parte integrante da equipe.

Práticas:

  • Dê-lhes responsabilidades que estejam alinhadas com seus interesses e habilidades.
  • Incentive a participação em discussões e decisões importantes.

Conclusão

Manter uma equipe motivada vai além de oferecer recompensas financeiras. Trata-se de criar um ambiente de trabalho positivo, reconhecer e valorizar os esforços dos colaboradores, e oferecer oportunidades de desenvolvimento. Abordar a negatividade de forma assertiva e humanizada e trazer todos para a mesma visão são essenciais para o sucesso a longo prazo. Implementando essas estratégias, você pode garantir que sua equipe esteja sempre motivada e pronta para alcançar grandes resultados.

Como entender e liderar pessoas da Geração Z

Como entender e liderar pessoas da Geração Z

O verdadeiro líder sabe transitar entre os diversos tipos de colaboradores, de várias gerações e ainda conseguir resultados de todos. Já é apontado que uma das grandes mudanças no meio corporativo nos próximos anos é a convivência de várias gerações no mesmo espaço, e por isso vamos compreender como entender e liderar pessoas da Geração Z .

Os 3 Principais Erros da Liderança na Hora do Feedback

Os 3 Principais Erros da Liderança na Hora do Feedback

O feedback é uma das tarefas do líder a qual deve ser bem-feita para que a equipe funcione redondinha e, consequentemente, o seu negócio. É bom lembrar que o feedback é uma conversa sincera sobre os erros ou acertos dos colaboradores que tem como objetivo ajudá-los de verdade.

Por isso, o processo de dar feedback exige muita atenção, técnicas e ferramentas adequadas para ser eficaz. Se for dado de forma incorreta pode trazer efeitos prejudiciais aos colaboradores e grandes danos para a empresa.

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Conheça as práticas sustentáveis na gestão de pessoas

Você sabia que muitos candidatos já escolhem as empresas que se propõem a serem sustentáveis.É que hoje em dia as práticas sustentáveis estão em alta na sociedade e isso impacta na gestão de pessoas, pois para muitos esse é um valor do qual não abrem mão.

Outro aspecto da sustentabilidade se dá nas relações trabalhistas dentro de uma empresa, mas especificamente entre gestor e subordinado, ou seja, a sustentabilidade deve estar presente no organograma das empresas.

Pela relevância desse assunto, não se pode deixar de conhecer um pouco mais sobre ele. E a gente quer te ajudar!

Nesse artigo você vai acessar os conceitos de sustentabilidade e como ele se desenvolve nas empresas. Mostrar que a sustentabilidade na gestão de pessoas trata das relações de trabalho entre o empregado e os seus superiores. Além de se aprofundar no conhecimento das práticas sustentáveis em voga atualmente.

O que significa sustentabilidade

A sustentabilidade é definida pela capacidade de sustentação de um sistema. Esse vocábulo deriva do latim ‘sustentare’ e tem o significado de suster, suportar, conservar em bom estado, manter, resistir. Assim, o conceito remete à possibilidade de que seus elementos possam suportar um sistema ao longo do tempo, mesmo em face de interferências externas a ele.

Isso quer dizer que ser sustentável é poder usufruir de um sistema vigente com moderação e inteligência de modo que não o destrua para o futuro.

Mesmo voltando o olhar para a sustentabilidade dentro das empresas, é fundamental lembrar que esse conceito provém da ecologia, que diz respeito ao número máximo de indivíduos suportado por determinado território. Para o mundo corporativo, pode-se dizer que a sustentabilidade está relacionada à conservação ou à manutenção de um cenário no longo prazo, de modo a lidar bem com possíveis ameaças.

Uma sugestão complementar de leitura e desenvolvimento: A importância dos valores da empresa na gestão da equipe

A  sustentabilidade corporativa

Em relação à sustentabilidade empresarial, pode-se pensar nas ações tomadas por um negócio com o objetivo de respeitar o meio ambiente e, também, o desenvolvimento sustentável de toda a sociedade. Isso no âmbito ambiental e social. 

É o conjunto de todas as práticas realizadas por uma organização em prol de um crescimento consciente, ou seja, que não prejudique o meio ambiente e a sociedade. Nesse caso, pode dar ênfase às pessoas que trabalham na empresa.

Isso porque o conceito está  profundamente conectado ao entendimento de que o crescimento de um negócio não pode ser benéfico apenas para seus proprietários. Os benefícios dessa evolução devem ser palpáveis também a seus colaboradores, parceiros, consumidores e demais pessoas envolvidas na cadeia de produção dos bens ou serviços. 

Na sustentabilidade corporativa a organização também melhora a sua imagem perante todos. Os colaboradores são beneficiados pelos cuidados que a empresa tem com seu material humano, buscando um equilíbrio na gestão de pessoas, cultivando a boa liderança e, a depender de cada organização, incluindo-os no crescimento alcançado. Os clientes ganham, cada vez mais, por consumirem produtos ou serviços responsáveis. Aliás, esse é um chamariz de novos clientes.

Que atrativos têm as práticas sustentáveis para os funcionários

A sustentabilidade tem um papel fundamental na transformação das empresas, pois nesse ambiente trata das relações de trabalho entre o empregador e o trabalhador. Assim, o olhar da empresa se volta para um dos principais ativos de uma organização que é o capital humano.

Na área de gestão de pessoas é onde se encontram as possibilidades de implementação de práticas sustentáveis para buscar a realização profissional e pessoal do colaborador. Essas práticas podem estar relacionadas à pesquisa de clima organizacional, saúde e segurança no trabalho, responsabilidade social, pesquisa de satisfação dos colaboradores, desenvolvimento profissional para ocupar outros cargos, participação nos resultados, dentre outras. Nota-se que isso tudo incide sobre a motivação dos colaboradores, sendo uma importante ferramenta para aumentar a produtividade e qualidade das empresas. 

Gostou deste conteúdo até aqui? Quero deixar um vídeo de conhecimento complementar, semanalmente publico conteúdos como este no meu canal do youtube.

Como ações sustentáveis impactam na Gestão de Pessoas

Muitos profissionais já imbuídos dos conceitos de sustentabilidade optam por trabalhar nas empresas que guardam esses valores em seu dia a dia. Então, para essas empresas a   sustentabilidade  da  gestão  de  pessoas  pressupõe  a  existência  de  práticas  de responsabilidade  social.

A gestão de pessoas, que trabalha com os preceitos da sustentabilidade, possui um olhar diferenciado para seus colaboradores. A comunicação interna torna-se um foco da estratégia e a relação interpessoal com os colaboradores vira prioridade Dessa forma, o  empregado ganha peso de figura ativa na construção da empresa e da marca que ela carrega.

Assim, você pode ver que a  relação  necessita  ser  vantajosa  para  ambas  as  partes  para  se sustentar. As pessoas  e  organizações precisam  ajudar-se  mutuamente para sobreviverem em um ambiente  competitivo e  de constantes  mudanças. Isso prova ue as velhas relações que existiam entre empresa e empregado não são possíveis de sustentar. 

Hoje, a empresa que faz a prática da sustentabilidade social, ambiental e econômica está em sintonia com o que o mundo precisa. Quando ela usa de sustentabilidade para atrair bons funcionários e mantê-los engajados, se candidata a ser a empresa que  vai alcançar seus objetivos.

5 ideias de práticas sustentáveis na gestão de pessoas 

1-  Investir na capacitação dos colaboradores

É preciso manter os objetivos sustentáveis da empresa alinhados com a equipe para garantir as chances de sucesso. Por isso é tão importante investir em treinamentos de práticas sustentáveis. Uma boa ideia é criar uma agenda com datas comemorativas de conscientização que a empresa preza.

2- Lideranças engajadas na sustentabilidade

O líder faz, o funcionário segue o exemplo. O conceito de sustentabilidade e as suas práticas devem ser alardeadas pelo líder, isso no jeito de mostrar suas ideias sobre o assunto como também em promover encontros regulares de alinhamento entre colaboradores e direção.

3- Boas entrevistas de seleção

Para ter uma equipe redonda que compreenda e vivencie a sustentabilidade é fundamental avaliar na entrada de um novo membro se ele compartilha dos mesmos valores que a companhia, compartilhando seus objetivos.

4- Definição de metas voltadas às práticas sustentáveis

É dessa forma que você irá monitorar a equipe e trazer os melhores resultados para a empresa. Para isso, defina indicadores de sustentabilidade próprios para sua empresa, tenha clareza sobre os recursos disponíveis e necessários para o alcance das metas e comunique as metas e ferramentas de controle claramente aos colaboradores.

5- Motive a equipe por resultados

Faça a equipe entender o propósito de viver a sustentabilidade na empresa, mostre os  benefícios que ela pode trazer, pois assim todos ficam mais dispostos a mudar. E, se puder trabalhar com recompensas para os resultados, as conquistas serão maiores e visíveis.

Espero que este artigo tenha te ajudado a conhecer mais sobre as práticas que são consideradas sustentáveis na gestão de pessoas. Comente aqui de que forma isso aconteceu. 

Comunicação Não-Violenta

Como praticar a Comunicação Não-Violenta?

A maior parte dos conflitos que temos com outras pessoas, seja em ambientes pessoais ou corporativos, é causado não propriamente pela divergência de opiniões, e sim pela forma como expomos nossas ideias.

Porém, quando nos propomos a falar sem julgamento e escutar genuinamente na essência, temos a oportunidade ímpar de vivenciar relacionamentos mais saudáveis.

Tendo isso em vista, o psicólogo Marshall Rosenberg desenvolveu o conceito de Comunicação Não-Violenta (CNV) com o intuito de estimular as pessoas a construírem relações mais empáticas. Neste post explicamos um pouco mais sobre esse método e damos dicas, com base nas quatro etapas da Comunicação Não-Violenta, de como criar relações mais pacíficas. Confira a seguir:

Afinal, o que é Comunicação Não-Violenta?

Esse conceito parte do pressuposto de que, embora desejemos a harmonia e a cooperação, o confronto com familiares, colegas de profissão e demais pessoas com opiniões ou culturas diferentes da nossa, nos induz a reações repetitivas e automáticas que perpetuam ciclos de emoções dolorosas. Raiva, punição, vergonha e culpa são alguns dos sentimentos que fazem parte dessa lógica comportamental.

Diante disso, a Comunicação Não-Violenta se baseia em habilidades de linguagem que reforçam a conexão do indivíduo com suas necessidades profundas, para que o mesmo possa deixar claro para o outro o que deseja e
desse modo seja capaz de estabelecer um diálogo mais assertivo.

Caso queira tornar-se mais consciente em suas respostas, continue a leitura e descubra como praticar a Comunicação Não-Violenta.

 

1. Observe de maneira descritiva e não julgadora

Há uma sutil diferença entre afirmar e julgar. O primeiro verbo se refere a uma descrição de fatos sem generalizações ou exageros linguísticos como “sempre”, “nunca”; e “jamais”. Já a segunda palavra está carregada de adjetivos que transformam um retrato particular sobre alguém numa história taxativa e geralmente parte de um ponto de vista arbitrário.

Por exemplo, a frase “Puxa vida, você nunca participa das confraternizações da empresa” tem um tom julgador, ao passo que, ao dizer “Puxa vida, você só veio duas vezes esse ano nas confraternizações. Sentimos saudade da sua presença!”, o gestor está praticando uma Comunicação Não-Violenta, pois ao invés de criticar o comportamento do colaborador está exprimindo sentimentos e estimulando o funcionário a participar das próximas celebrações.

Em outras palavras, evite fazer julgamentos, pois isso cria uma reação defensiva e exercite sua mente para que, cada vez mais, você seja capaz de expressar-se com compaixão.

 

2. Afirme o sentimento que a observação lhe desperta

Experimente nomear as suas emoções, isso faz com que o outro compreenda com mais facilidade o que você está sentindo. Tem enfrentando problemas de convivência com algum colega de trabalho? Diante de circunstâncias assim, a maioria de nós é impelido a fazer acusações e questionamentos.

Ao invés de assumir uma postura inquisitiva e propensa a interrogações tais como: “Por que você não fala comigo? Por acaso te fiz alguma coisa?”, treine identificar quais sensações essa situação lhe desperta, chame o colega para conversar e expresse seus sentimentos. Uma boa maneira de iniciar o diálogo seria: “Notei que temos conversado muito pouco (observação). Estou preocupado com isso”. Esse tom propicia a conexão entre os interlocutores e estimula ambos a buscarem um espírito de respeito mútuo e cooperação.

 

3. Fale dos desejos e necessidades que trazem esses sentimentos à tona

Ao compreender os seus sentimentos, você pode encontrar as necessidades e desejos por trás deles. Fazer declarações a respeito disso o ajudará a ter clareza sobre o que ocorre no seu coração ou no do outro no instante da
conversa.

Ao enfrentar um conflito no trabalho, uma pessoa que ainda está imersa no modo de se comunicar julgador diria: “Por que você vira a cara quando eu passo?”. Consegue notar a agressividade e estímulo ao confronto? Outro caminho mais conciliador seria utilizar as seguintes palavras: “Vejo que você afasta o olhar enquanto falo e anda falando tão baixo que mal posso escutá-lo (observação). Me sinto desconfortável (sentimento), pois preciso de um pouco de contato agora”. Bem melhor, não é mesmo?

 

4. Faça um pedido concreto para que a ação encontre a necessidade identificada

Por fim, peça de maneira clara e específica para a pessoa fazer algo concreto que irá satisfazer o desejo ou necessidade que acabou de identificar.

Um exemplo: ao invés de dizer “não quero que grite”, seria mais efetivo pedir que “fale num tom mais baixo”.

Para que o pedido não tenha um tom de exigência, permita que a outra pessoa diga não ou proponha alternativas.

E caso necessite de ajuda para se comunicar melhor (clique aqui), conte conosco. Teremos muito prazer em lhe ajudar a conectar-se melhor com os outros ao seu redor.